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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S665-S666, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179223

ABSTRACT

Introducao: A doacao de sangue e um ato voluntario e altruista, necessaria para a manutencao de estoque minimo de seguranca de hemocomponentes destinados ao suporte de pacientes clinicos e cirurgicos. Durante o auge da pandemia do COVID-19, as doacoes de sangue e hemocomponentes diminuiram consideravelmente em todo o Brasil. Nesse cenario, foi necessario utilizar o plano nacional de contingencia, pois alguns estados nao conseguiram manter o estoque minimo, como preconizado pelo Ministerio da Saude (MS), definido como o numero de Concentrados de Hemacias (CH) necessarios para manter o atendimento transfusional por 3 dias. Uma plataforma do MS, chamada Hemovida, e utilizada para o gerenciamento do estoque na hemorrede nacional. A partir das informacoes de estoque enviadas diariamente por todos os hemocentros, e possivel realizar a transferencia de hemocomponentes em situacoes de emergencia. Objetivos: O objetivo deste trabalho e descrever como o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceara - HEMOCE manteve seu estoque seguro e como contribuiu no remanejamento de hemocomponentes dentro do Brasil no auge da pandemia da COVID-19. Material e metodo Trata-se do relato das acoes do HEMOCE nos anos de 2020 e 2021. Resultados: Com algumas estrategias criadas pelo hemocentro coordenador, o estado do Ceara nao sofreu um grande impacto, apesar de ter sido um dos primeiros estados a decretar lockdown, visto a utilizacao do gerenciamento de estoque na hemorrede estadual. Como a capital foi a primeira cidade atingida pela pandemia, os hemocentros regionais, como Crato, Quixada, Iguatu e Sobral, conseguiram manter um bom numero de doacoes e suprir toda a necessidade do estado. Quando o pico da pandemia chegou no interior do estado o hemocentro coordenador ja havia preparado VARIAS estrategias: a) Promocao da seguranca ao doador, com coletas por agendamento;disponibilizacao de alcool e mascaras, demarcacao de cadeiras para adequado distanciamento;b) Promocao da captacao: uso do aplicativo Whatsapp, intensificacao de ligacoes telefonicas, criacao do portal do doador, estabelecimento de novas parcerias para coletas externas;c) Otimizacao da producao e da distribuicao de hemocomponentes: coleta por aferese no interior do estado;centralizacao da producao em tres hemocentros;redistribuicao de hemocomponentes na hemorrede, intensificacao das acoes de gerenciamento de sangue do paciente e uso racional de hemocomponentes, controle da liberacao de concentrado de plaquetas, com avaliacao obrigatoria de hemoterapeuta;intensificacao dos contatos com medicos prescritores. Essas acoes permitiram manter o estoque de no minimo de 6 dias. Discussao e conclusoes Dessa forma, o HEMOCE conseguiu remanejar CH para outros estados, que se encontravam em situacao de emergencia, como Parana, Sao Paulo e Minas Gerais, com o apoio do MS. Ao total, foram 3225 CH remanejados por todo o pais, sendo 1118 (35%) provenientes do HEMOCE. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S655, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179209

ABSTRACT

Objetivo: Esta revisao narrativa tem como objetivo resumir a literatura sobre associacoes entre o Grupo sanguineo ABO e COVID-19. Metodologia: Foram selecionados 147 artigos pesquisados entre os anos de 2012 a 2022, usando multiplas combinacoes de palavras chaves nas bases de dados PubMed. Resultados: Dos 147 artigos;40 abordaram sobre grupo ABO e infeccoes;10 sobre a suscetibilidade a infeccao por SARS-CoV-2;25 sobre a gravidade da COVID-19 entre os grupos sanguineos;30 sobre a relacao genetica com suscetibilidade e gravidade;6 abordando a ligacao com o tipo sanguineo ABO e COVID-19 mostrando mecanismos e contribuicoes para a interpretacao de associacoes vistas;14 que relataram a iniciacao da proteina S e interacao das celulas hospedeiras com SARS-CoV-2;e 10 mostrando a relacao do grupo sanguineo ABO e risco cardiovascular em pacientes com COVID-19. Discussao: O grupo sanguineo ABO e conhecido por ser um fator que influencia a suscetibilidade a doencas infecciosas, e muitos estudos tem descrito associacoes entre tipos sanguineos ABO e infeccao e gravidade por COVID-19, com achados conflitantes. O tipo sanguineo O esta associado principalmente a taxas mais baixas de infeccao por SARS-CoV-2, enquanto o tipo sanguineo A e frequentemente descrito como um fator de risco. Embora os resultados sobre o risco de desfechos graves sao mais variaveis, o tipo sanguineo A e o mais associado a gravidade e mortalidade por COVID-19, enquanto muitos estudos descrevem o tipo sanguineo O como fator protetor para a progressao da doenca. Alem disso, associacoes geneticas com tanto o risco de infeccao quanto a gravidade da doenca foram relatados para o locus ABO. Alguns mecanismos subjacentes foram hipotetizados para explicar as associacoes relatadas, com dados experimentais incipientes. Tres hipoteses sao sugeridas: SARS-CoV-2 poderia transportar estruturas semelhantes a ABO(H) em suas glicoproteinas do envelope viral e seriam transmitidos assimetricamente devido a um efeito protetor dos anticorpos ABO. Os antigenos ABH poderiam facilitar a interacao do SARS-CoV-2 com as celulas do hospedeiro e a associacao de tipos sanguineos nao O com maiores riscos de eventos tromboembolicos poderia conferir aos pacientes com COVID-19 com tipo sanguineo O, um risco menor de desfechos graves. Os mecanismos hipoteticos afetariam distintos aspectos da historia natural do COVID-19, com distintas implicacoes potenciais para a transmissao da doenca e seu manejo. Conclusao: um levantamento da literatura de estudos epidemiologicos sugere que a ABO tipo sanguineo pode ser um fator de influencia para a infeccao por SARS-CoV-2 e gravidade da COVID-19. Embora os resultados sejam conflitantes e bastante variavel, o tipo sanguineo O esta associado principalmente ao menor risco de SARS-CoV-2 infeccao, enquanto o tipo sanguineo A, com maior risco. Apesar disso, ha poucos dados experimentais sobre este assunto, mais estudos sao necessarios para elucidar os mecanismos subjacentes as associacoes relatadas, que e fundamental para uma compreensao mais profunda da relacao entre o grupo sanguineo ABO e COVID-19 e se pode ou nao ser traduzido em estrategias de prevencao ou tratamento desta doenca. Copyright © 2022

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S524-S525, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859731

ABSTRACT

Introdução: A recuperação intraoperatória de sangue (RIOS) é a prática de transfusão autóloga destinada a recuperar sangue que seria perdido durante cirurgias de médio e grande porte.Sendo as cirurgias cardíacas, vasculares, ortopédicas e transplantes de órgãos sólidos contempladas com este serviço. Com a pandemia da Covid-19 o serviço sofreu um impacto diante do número de procedimentos, onde a quantidade de cirurgias foram afetadas, principalmente por não haver vagas em unidades de terapia intensiva no pós-operatório, vale ressaltar a exposição da equipe nos hospitais que continuam operando mesmo em menor fluxo e atendendo pacientes infectados pela covid. Objetivo: Comparar a demanda dos procedimentos da Rios durante a pandemia da Covid-19 em relação a utilização em anos anteriores. Método: Trata-se de um estudo descritivo analítico em formato de relato de experiência, vivenciado pela equipe composta por enfermeiras em regime de sobreaviso em um serviço de hemoterapia, disponível 24h por dia no Centro de Hematologia e Hemoterapia do estado do Ceará. Usando dados no período de 2018 a junho de 2021. Resultados: Após analisar o número de procedimentos realizados nos anos anteriores a pandemia, identificou-se uma redução na utilização do serviço. Em 2018 foram 1.029 procedimentos, 2019 1.237 procedimentos, 2020 foram 942 procedimentos e 2021 foram 395 procedimentos até junho. Observamos que houve um crescimento de 23 % entre 2018 e 2019, pois houve a conscientização dos profissionais em relação a importância do serviço para os pacientes, no intuito de minimizar os riscos da transfusão sanguínea, e a redução veio em 2020 com o início da pandemia, devido a restrição de cirurgias eletivas, transplantes, equipes e o acesso e disponibilidade aos leitos de terapia intensiva. Considerações finais: A atuação da RIOS é de importância, pois minimiza os riscos transfusionais para os pacientes ao diminuir a quantidade de transfusão alogênica, diante o cenário atual da pandemia da Covid-19, o serviço sofreu uma redução considerável de procedimentos.

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